quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
A folha do não-me-toque e o medo da solidão
Veneno meu companheiro desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um...

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vageia procurando por um...

Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno outros verão
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
A folha do não-me-toque e o medo da solidão
Veneno meu companheiro desata no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vageia procurando por um...

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia procurando por um...
(Frevo Mulher - Zé Ramalho)

2 comentários:

  1. Denilce, fiquei sem voz. Que maravilha de poesia!
    E a imagem!! Fantástica!
    Obrigada pelo momento de magia!

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  2. Obrigada, Doce Dulce! Essa é a letra da belíssima música "Frevo Mulher" de Zé Ramalho, encantadora! Obrigada sempre! Grande e carinhoso abraço!

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